Acordo: FMI ou FIM para Portugal?

Mais um "memorando de entendimento" neste caso entre o governo e o FMI com as seguintes consequências:
-Aumento significativo do IVA em muitos produtos;
- Factura do IRS mais pesada;
- Aumento das taxas moderadoras;
- Despedimentos mais facilitados;
- Face a um despedimento, a indemnização ao trabalhor é reduzida para um terço;
- Subsídio de desemprego mais reduzido na duração (para metade!) e no valor.

Será que o FMI tem também como alvo a grande fuga ao fisco em milhões das grandes empresas, dos banqueiros/banca, os salários milionários dos gestores/boys?

Não, mais uma vez, os alvos são os trabalhadores e sobretudo o maior alvo será a função pública:
- Redução de 7 000 funcionários públicos por ano (quantos destes serão professores, enfermeiros, auxiliares necessários para um bom serviço público);
- corte na ADSE em 30% no 1º ano e em 20% no 2º ano = redução de 50% na ADSE em apenas 2 anos!

O corte na função pública será de 2 000 milhões de euros mas neste acordo 12 000 milhões, mais uma vez, são para os amigos banqueiros (6 vezes o valor que pretendem cortar na função pública, sobretudo na saúde e educação). Em vez de se investir esses 12 000 milhões para melhorar a saúde e educação (contratando e efectivando mais enfermeiros, professores e auxiliares) pretendem despedir mais desses trabalhadores e novamente, enterrar mais 12 000 milhões de euros nos banqueiros.


 Atenção isto é só o "começo", mais PEC´s "made in FMI" virão no futuro. Assim o desemprego, a crise económica e a injustiça irá disparar ainda mais. Colegas isto é FMI ou o FIM para Portugal?
"Quem luta pode não ganhar sempre mas quem nunca luta, perde sempre!"
Só a luta democrática e combativa muda a vida!
Mas para isso é fundamental começarmos a renovar, refundar e rejuvenescer o movimento reivindicativo dos professores e não só. Não desistas, contacta-nos!